SOLUÇÃO?

Vereador cobra solução para trecho em frente a atacado na MGC-491

Cones instalados pela empresa entre as pistas da rodovia têm colocado a segurança de condutores em risco, segundo Juliano Reis
Por: Ralph Diniz | Categoria: Política | 31-05-2023 13:52 | 1870
Foto: Arquivo “JS”

Durante o grande expediente da sessão ordinária da Câmara de São Sebastião do Paraíso, segunda (29), o vereador Juliano Reis (PP) chamou atenção para a situação de um trecho da rodovia MGC-491, localizado em frente a um atacado em São Sebastião do Paraíso, que estaria colocando a segurança de condutores em risco.

De acordo com Biju, a empresa, situada às margens do KM 5 da rodovia, instalou cones entre as duas vias para dissuadir motoristas de realizar uma travessia irregular, incentivando o uso do retorno que se encontra a aproximadamente um quilômetro à frente. No entanto conforme explica, os objetos têm causado transtornos e danos em veículos que transitam pelo trecho.

O vereador cobra intervenção do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), responsável pela administração da rodovia. “Estamos agora no ‘Maio Amarelo’. E o que diz esse mês sobre segurança de trânsito? Ele responsabiliza integralmente o condutor, pedindo para que mudem seus hábitos. Mas se torna contraditório diante da situação aqui em Paraíso”.

Ele prossegue: “Todos conhecem o trecho que dá acesso ao mercado ABC. Eu acredito que o ponto crucial que deveria ter sido abordado era a segurança antes da instalação do mercado. Vocês podem ver esses cones e, dependendo da velocidade que o condutor vem, as marcas de frenagem no chão. A gente realmente está contando com a sorte”, diz enquanto apresentava fotos do local ao plenário.

Em determinado momento, o vereador Luiz Benedito de Paula (PP) pediu a palavra e declarou ter acionado a diretoria regional do DER de Passos, bem como enviado ofícios solicitando a resolução do problema à sede do departamento, em Belo Horizonte. “Ele (Gaspar Ponciano da Silva, coordenador da regional) disse que há um projeto para solucionar esse problema, mas os projetos são muito demorados para serem colocados em execução”, comentou.

Diante da afirmação do colega, Biju questionou: “O processo é muito demorado. Eu acho que o dinheiro está falando mais alto do que a segurança das pessoas. Acredito que a gente tem que intensificar a cobrança nesta situação, pois há prejuízos materiais com os veículos no local. Então, na minha cabeça, o que falta para arrumar isso? Uma vida ceifada? Um acidente? Uma tragédia?”, concluiu.